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Pranto Amargo

Paiozinho e Zé Tapera

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Quando a cabocla partiu
Nem de mim despediu
E pra trás não olhou

Foi um punhal de amargura
Que no meu peito cravou

Coberta de falsidade
Partiu pra cidade
E a jura quebrou

Quando na estrada sumiu
A cabocla sorriu
E os meus olhos chorou

Quando vendendo a beleza
Por luxo e riqueza
Sua vida mudou

Era orgulhosa e feliz
De mim nunca mais lembrou

Eu na cidade passei
Por acaso encontrei
E pra mim ela olhou

Com pouco causo me viu
A cabocla sorriu
E os meus olhos chorou

Enquanto a vida sorria
Em noites de orgia
O tempo passou

De todas era a mais bela
Muitos amor conquistou

Sempre na mesa sentada
De homens rodeada
Vendendo amor

Erguendo o copo me viu
A cabocla sorriu
E os meus olhos chorou

Depois de velha acabada
Da vida cansada
Mais nada restou

Dos amigos abandonada
Toda ilusão se acabou

Num jardim pobre eu lhe vi
Seu cigarro acendi
Seu olhar levantou

Vendo seu pranto cair
Eu queria sorrir
Mas meus olhos chorou

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