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No Império das Estâncias

Os Monarcas

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O dia empeça a chegar à pata larga
Chamando o taura para a ronda do destino
O fogo aclara o galpão na madrugada
Onde a peonada é um irmão no mesmo arrimo

Um mate gordo no ritual do campechano
Aquece o peito com a seiva da querência
Recria alma, flui o sangue da sua rama
Onde inflama a pura cria em essência

(A mim me basta ser gaúcho nesta vida
Sovar os bastos nas baldas da baqualada
Com a moldura da querência em minha lida
Que mundo lindo Deus me deu para morada)

A peonada e a tropilha em desatino
Peala a sina prá um reponte ou pastoreio
Neste tropel do imenso pampa riograndino
Encilho o destino pro retovo do rodeio

Um verde campo com o encanto das estrelas
Que campereia nossa história nas distâncias
Alma do mundo que enobrece em vivê-las
Pátria campeira no império das estâncias

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