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La Petite Voleuse (tradução)

Olivia Ruiz

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Quando eu creser, vou ser ladra
Eu já comecei, é bem engraçado
Tenho que ter o dom e a mão feliz
O dedilhado preciso e o olho vigilante
Jurei a mim mesma de roubar de tudo
Roubar por robar, pelo amor do gesto
Fazer disso algo difícil éter mau gosto
Pode-se ser dotado e continuar modesto
Não é pra se crer, entretanto, que me falta ambição
Eu construirei para mim palácios, as noitadas mundanas
A aqueles que têm grana, tirar um punhado
É bastante moral e vale a pena
Eu roubarei as bolas do bilhar
Alguns sim e alguns não para os grandes arrepios
Eu roubarei coisas, negócios obsoletos
Troços estranhos e obras de arte
Pegarei sem remorso os anéis dos mortos
E, bem entendido, a corda dos enforcados
REFRÃO
Roubando a manteiga e o dinheiro da manteiga
Farei proveito do bem mal adquirido
A pequena ladra só tem uma lei
O que é seu é meu
Farei um terno em veludo e cetim
Negro como a noite, é preciso ficar discreto
Um lobo sobre o nariz e luvas nas mãos
Metade Fantômas, metade Fantomete
Como uma referência para os batedores de carteira
Os limpadores de bolso e gatunos
Eu me vejo bem tratada como uma rainha
Secreta e esperta pela malta toda
Mas sempre sozinha como os verdadeiros selvagens
Não dividirei, guardarei os despojos
E não serei, e tanto faz, pelos pobres
Nem Robin Hood, nem Arsène Lupin
Roubarei do ferro branco, do ouro e dos diamantes
Jóias das correntes, o colar da rainha
Roubarei certamente a laranja do vendeiro
Para levar alegria a um guaxinim
Roubarei ainda no dia da minha morte
Todas as carteiras da família em luto
REFRÃO
E se chegar o dia em que eu me veja encurralada
Frente ao tribunal eu não me desmontarei
Eu só tenho, senhores jurados, o gosto
Do trabalho bem feito e do artesanato
O que nos diz o mundo se nós o escutamos
A bolsa ou a vida e as mãos ao alto
Assim faz faz faz a previdência social
Os mercadores do tempo e seus acionistas
Não é preciso se espantar que isso atraia invejosos
Nós não precisamos de toda essa feira
De tanto dizer "Eu também quero"
Vamos todos terminar no roubo
Roubaremos bolinhas de gude, beijos às moças
Balinhas e bombas de nêutrons
Passando no caixa, pegamos em espécie
E na ocasião algumas ações
Que sejamos ladrões ou especuladores
Botamos nossos vigaristas no mesmo saco
REFRÃO

Letra original

Quand je serai grande je serai voleuse
J?ai d'ja commencé c'est assez marrant
J'dois avoir le don et la main heureuse
Le doigté précis et l'oeil vigilant
Je m'suis bien juré de voler de tout
Voler pour voler pour l'amour du geste
Faire sa difficile c'est manquer de goût
On peut être doué et rester modeste
Faut pas croire pourtant que j'manque d'ambition
Je m'ferai les palaces, les soirées mondaines
À ceux qu'on du fric, tirer du pognon
C?est assez moral et ça paye sa peine
Je volerai des billes, de la peccadille
Des oui et des non pour le grand frisson
J'volerai des trucs des engins caducs
Des machins bizarres et des oeuvres d'art
J'prendrai sans remords leurs bagues aux morts
Et bien entendu leur corde aux pendus
REFRAIN
En volant le beurre et l'argent du beurre
Je f'rai mon profit du bien mal acquis
La p'tite voleuse n'a qu'une loi
Ce qui est à toi est à moi
J?aurai un costume, velours et satin
Noir comme la nuit faut rester discrète
Un loup sur le nez et des gants aux mains
Moitié Fantômas, moitié Fantômette
Comme une référence pour les tire-laines
Les vide-goussets et des monte-en-l'air
Je m'vois c'est bien traité comme une reine
Secrète et rusée par la pègre entière
Mais toujours toute seule comme sont les vrais faux
Je partagerai pas j'garderai le butin
Et je ne serai tant pis pour les pauvres
Ni Robin des bois ni Arsène Lupin
J'volerai du fer blanc, de l'or des diamants,
Des bijoux des chaînes, le collier de la reine
J'volerai sûrement l'orange du marchand
Pour porter bonheur à un raton laveur
J'volerai encore le jour de ma mort
Tous les portefeuilles d'la famille en deuil
REFRAIN
Et si viens un jour où j'me fait poisser
Devant l'tribunal je m'démontrai pas
Je n'ai que le goût, messieurs les jurés
Du travail bien fait et dl'artisanat
Que nous dit le monde si nous l'écoutons
La bourse où la vie et les mains en l'air
Ainsi Fon Fon Fon les fonds de pension
Les marchands du temple et leurs actionnaires
Faut pas s'étonner qu'ca fasse des envieux
On n?a pas besoin d'tout cet étalage
À force de dire "moi aussi j'en veux"
On va tous finir dans l'cambriolage
On volera des billes et des baisers aux filles
Des petits bonbons, des bombes à neutrons
Passer à la caisse, on prend qu'les espèces
Et à l'occasion quelques stock-options
Qu?on soit voleur ou spéculateur
On met nos arnaques dans le même sac
REFRAIN

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