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O Alvo

Oficina 137

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Não esconda de mim o teu rosto
No dia da minha angústia
inclina para mim teus ouvidos
No dia em que eu te procurar

Porque os meus dias se consomem como fumo
E os meus ossos ardem como lenha
O meu coração está ferido e seco
Pois quando eu esqueço. tropeço em vão

Sou semelhante ao pelicano deserto
Sou alvo certo na escuridão
Sou um pardal solitário no telhado
Sou um homem mergulhado em emoções

Me alimento com as cinzas do pão
Lágrimas são a minha bebida
Minha pele tatuada em meus ossos
Mas em tuas mãos ponho a minha vida.

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