Letras Web

Canibaile

Leila Pinheiro

38 acessos

Qüém-qüém, andei cantando alegrementee a cada pacto, eu, o pato,era um frango de macumba.
Vinha os turistas, viviam me alugandoe ainda furavam meu zabumba.
Depois ligavam o rádio na FM,
dançando sobre a minha tumba.
Eu senti o drama do maneta:uma das mão tomou Buscheta
e com a outra o que é que eu faço?
Virei palhaço no circo onde o calouroé o toureiro e é o touro
e ouve rádio ligado na FMenquanto toma pelo couro.
Araquiri, maracutaia ...Eu vou soltar a pomba-gira nessa praia.
Mas que som, que saco, que mentira!Falei pro Jackson, lembramos DjaniraEle foi chamar Almira e isso vai continuar
porque nunca se viu na cascavel o guizo dela enguiçar
Qüém-qüém...
Derramaro o gái do candiêro,- nesse entrevero, uso o côco e fico firme,pode vir David Byrneporque o canibal sou eu:
no pau descascado e como o tal rei Momoque cagou no que é meu.
O tempero que é difícil,nem com fuzileiro e míssil...
Bedelho, ara! , mai que time é teu?

Top Letras de Leila Pinheiro

  1. A História de Lily Braun
  2. Canto De Atravessar
  3. Catavento e Girassol
  4. Born Free (tradução)
  5. Serra Do Luar
  6. Verde
  7. Bom Dia, Belém / Vós Sois o Lírio Mimoso
  8. Moonlight Serenade (tradução)
  9. Rock Around the Clock (tradução)
  10. Acalanto