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Na Madureira Moderníssima, Hei Sempre de Ouvir Cantar um Sabiá

Juliana Diniz

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Voa... Voa com a águia altaneira
No céu de Oswaldo Cruz e Madureira
Retrata os antigos carnavais
O trem da arte, herança popular
Modernista é o meu lugar
Soam os acordes da viola
Raiou, um ser de luz resplandeceu!
Teceu a sua trajetória
É a tal mineira do canto mestiço cruzando fronteiras
É a tal mineira da nossa alma brasileira
No céu trovejou incorporou aqui no Rio de Janeiro
Foi no morro, nos quintais do samba
E se vestiu de branco no terreiro

Ogunhê, a meu pai saravá!
Eparrey oyá, pé descalço no gongá

Sua voz ecoou, fez o mar serenar
Arrastou multidões e pisou na areia
Ao entardecer acende a “candeia”
Declarou seu amor pela nossa bandeira
O tempo passou, aumentou a saudade
Voou meu sabiá!
Trilhando o seu caminho à eternidade
Clara por ti a minha lágrima rolou
Teu brilho foi além da imensidão
Meu povo canta em forma de oração
Eu sou portela 95 anos de amor
Do fruto da jaqueira fiz raiz
Sou 22 vezes mais feliz

Mareia! Ô clareia!
Chegou Portela a majestade em procissão!
De azul e branco vem clara guerreira
Pra sempre a estrela da constelação

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