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Silêncio da Seresta

Jorginho do Império

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Vai longe o tempo
Em que se a noite era de prata
Violões em serenata
Enchiam o céu de amor

E a morena
Da janela ou do balcão
Se gostava da canção
Sorria ao trovador

Hoje a morena
Vive em Copacabana
E todo bairro engalana
Lá de um décimo andar

Vai quando é noite
À boate ou ao cinema
E nem se lembra, que pena
Da existência do luar

Antigamente, à luz fosca
Do lampião
Uma trova, uma canção
Era o quanto bastava

Pois a morena
Relembrando o amor primeiro
Abraçava o travesseiro
E docemente sonhava

Mas hoje o som
Do plangente violão
Não transpassa o edredom
Que o seu corpo acaricia

E o que fazer
Não pode haver retrocesso
Ante a força do progresso
Meu violão silencia

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