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Favela

Jorginho do Império

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Numa vasta extensão
Onde não há plantação
Nem ninguém morando lá
Cada um pobre que passa
Por ali
Só pensa em construir
Seu lar
E quando o primeiro começa
Os outros depressa procuram
Marcar
O seu pedacinho de terra
Pra morar

E assim a região
Sofre modificação
Fica sendo chamada
De nova aquarela
É aí que o lugar
Então passa a se chamar
Favela

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