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Terno Branco

João Nogueira

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Vesti meu terno branco de domingo
Lenço de seda no pescoço
E com ar de bom moço
O morro eu desci
Botei meu cavaquinho a disposição
Da poesia, pois há tempos queria
Sentir no meu peito
Tamanha emoção

O ar da noite me inspirou
Quando a lua bem alto pintou
Uma dor ca no peito me fez refletir
Que eu malandro de direito e de fato
Acostumado a sorrir do fracasso
Me rendi a beleza de uns olhos azuis

Hoje eu volto pro morro
Com a minha canção
E a dona da cidade no meu coração
Até quando algum dia ela volte a me olhar
Meus versos, guardei na gaveta da minha memória
Quem sabe algum dia eu passe pra historia

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