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7° Dia

João Nogueira

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Eu ando, eu fumo, eu falo, eu bebo
Eu estou sempre a sorrir com os amigos
E por assim proceder muitos pensam que eu vivo

Se enganam aqueles que pensam assim
Como pode o corpo viver, se o coraçao já teve fim?
Triste fim

Se enganam aqueles que pensam assim
Como pode o corpo viver, se o coraçao já teve fim?

Se deito, não durmo, não tenho sonhos
Portanto eu garanto que ninguém sofre assim
Pois o sofrimento que me aflige no momento
O mundo cheio de tormento reservou só para mim
A cabrocha que eu tinha, o vento levou, levou
Porque a poesia que a mim se prendia
Num lararaço se transformou
Por isso que eu digo sem medo de errar
Eu já morri, só falta eu me conformar

De 7º dia, já houve a missa pro meu coração que morreu sem sorrir
E sua alma se agita, sem luz, sem poder lá no espaço prosseguir

De 7º dia, já houve a missa pro meu coração que morreu sem sorrir
E sua alma se agita, sem luz, sem poder

Eu ando, eu fumo, eu falo

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