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Cavalos de Muda

João de Almeida Neto

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Quantos cavalos de muda atravessei no passo
Só pra chibear alma a dentro "cosas de mi flor"
Mal dos encontros o tempo anda sem freio, pra retornar ao potreiro
Onde enfrenei meus luzeiros e aprendi buscar a volta

Quantos cavalos de muda eu fiz cambiar de lado
Pingos de campo crioulos, buenos de virar o xergão
Um maneador garroteado, bem sovado serve de fiador e buçal
Pra amanunciar a meu modo e acostumar com os arreios

Quem sabe tranqueando com a vida
Fazendo o serviço num resto de lida
Eu arrebanhe as perdidas
Até o rodeio que a vista alcançar

Quem sabe estendendo uma várzea
Nas léguas do pampa, atorando a campanha
Eu traga cinchado algum potro veiaco
Sem desgorrotear

Quantos cavalos de muda atravessei no passo
Só pra chibear alma a dentro "cosas de mi flor"
Mal dos encontros o tempo anda sem freio, pra retornar ao potreiro
Onde enfrenei meus luzeiros e aprendi buscar a volta

Quem sabe tranqueando com a vida
Fazendo o serviço num resto de lida
Eu arrebanhe as perdidas
Até o rodeio que a vista alcançar


Quem sabe estendendo uma várzea
Nas léguas do pampa, atorando a campanha
Eu traga cinchado algum potro veiaco
Sem desgorrotear

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