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Cantiga de Carreteiro

Grupo Fandango

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A sombra da velha carreta no chão
É como um fantasma que parece agarrar
O carreteiro solito
Que canta pra disfarçar...

No ranger da minha carreta (no ranger da minha carreta...)
Vou lembrando meu rincão (vou lembrando meu rincão...)
Vou cruzando a peonada
Nas tropilhas de galpão (parabarabarabara)

Quanto mais o sol se abrasa
Mais minha alegria some
As lembranças que me trazem
O meu peito me consomem

E o carreteiro solito, bombeia a noite chegar...

O aconchego do poncho
Na noite fria convida o peão
Fazer da carreta se rancho
Do fogo, café e chaleira
Tempera o arroz carreteiro
Mateando reponta canções

Já vi mula sem cabeça
Com o Saci já conversei
Nos atalhos de meu pago
Até a pé já pialei (parabarabarabara)

Acendi vela pro negrinho
Alumiar meu bem querer
Por causa dele encontrei
China linda meu viver



O carreteiro no cedo partiu
Levando consigo esperanças pra dar
Tocando seus bois pela estrada
Entoa canções de chegar

Anda logo boi malhado
Vai depressa assombração
É preciso chegar cedo
Pra ajudar na marcação (parabarabarabara)

A estância Pirajuna
Fica perto da fronteira
Lá tem canha atchuquetada
Canha bem boa de carreira

Estou chegando china linda
Carregado de saudade
Trago um vestido de chita
Que comprei lá na cidade

Anda logo boi malhado
Vai depressa assombração
É preciso chegar cedo
Pra ajudar na marcação (parabarabarabara)

A estância Pirajuna
Fica perto da fronteira
Lá tem canha atchuquetada
Canha bem boa de carreira

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