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O Sapo

Gitana Pimentel

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Sapo que entra na roda de samba tá desengonçado
Fazendo firulas, tá tirando sarro
Dando pinta de malandro com seu violão

Sapo que vai de penetra na festa sem ser convidado
Que come do bom, que bebe do caro
Sem ter um trocado, só pose de barão

Ele anda na noite rebolando, parecendo um gato
Mas quando vê um flash se transforma em sapo
Pula de mesa em mesa chamando atenção

Vê se te manca, mané, lebre nem parece gato
Viver de aparência, só puxando saco
Dando canja de galinha e aperto de mão

Sapo cururu na beira do rio
Sapo cururu também sente frio
Sapo cururu na beira do rio
Sapo cururu também sente frio

Dá uma de urso, hiberna o dia inteiro intocado
E quando chega a noite, tudo combinado
Já tem um pato pra bancar a diversão

Sorriso na boca e falando parece até ser milionário
Mas anda de carona em carro emprestado
É ouro de tolo, no bolso um tostão

Sapo que pula de ombro em ombro parece macaco
Amigo da onça, tu já tá ligado
Conhece o bolso certo de apertar a mão

Chega falando ser dono da casa, querendo ser galo
No fundo, malandro, tu nem é macaco
Apenas um mico de estimação

Sapo cururu na beira do rio
Sapo cururu também sente frio
Sapo cururu na beira do rio
Sapo cururu também sente frio

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