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João de Barro

Gildo de Freitas

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Lá no meu rancho eu alevanto cedo
E vou pra o terreiro tomar chimarrão
Dos passarinhos lá no arvoredo
Eu sempre escuto uma linda canção
Ainda esses dias eu pitava um cigarro
E apreciava uma construção
A obra fina de um João de barro
Que construía num pé de cocão
Fez esta obra assim desta maneira
Trazendo barro do próprio biquinho
Depois de pronta trouxe a companheira
E os dois cantavam na porta ninho

O João-de-barro um dia saiu
Buscar comida para o filhotinho
E um menino malicioso viu
Foi negaciando o pobre bichinho
O coitadinho no fazer seu pouso
Naquele galho que tinha comida
Foi recebendo desamoroso
Um pelotaço e tombou sem vida
Tenho por vício de alevantar cedo
E ir pro terreiro pitar meu cigarro
Só oiço o som lá no arvoredo
Porém não mais oiço
Mais meu João-de-barro

(Só oiço ela, pobre barreirinha
Muito tristonha olhando da porta
Talvez rezando e pedindo a Deus
Para mandar seu barreiro de volta)

Como é bonito amanhecer na mata
Ouvindo o canto desses bichinho
Oh, criançada não me seje ingrata
Não se maltrata os pobres passarinho
Vocês devem em quando isto pensá-lo
Devem tratá-lo com mais carinho
Se vocês fazem como o Gildo diz
Serão mais feliz e meus amiguinhos.

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