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Dizem que o poeta é louco

Gildo de Freitas

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Dizem que o poeta é louco

Dizem que o poeta é louco
De fato eu não sou bem certo
Fui criado sem estudo
E escrevo e não me aperto
Quem escreve verso errado
Trazem pra mim que eu conserto

É isto mesmo moçada o grosso também têm vez!


Eu digo não sei bem certo
Porque não gosto de grito
Até hoje quem gritou
Pensando em fazer bonito
Eu deixei que nem criança
Chorando por pirulito

Manhoso!


Touro e cavalo velhaco
Sempre lidei com cuidado
Todo homem brigador
Com carinha de abusado
Sempre tratei com respeito
Pra também ser respeitado

Respeito impõe respeito!


Nunca gostei de brigar
Já briguei obrigado
Porque um homem correndo
Fica desmoralizado
Prefiro morrer com honra
Do que viver desonrado

Háha ...


Sou filho de raça pobre
Sem conhecer o conforto
Confiando e desconfiando
Sou que nem cavalo torto
Pra mudarem o meu sistema
Só sendo depois de morto

É o pau que nasce torto não se endireita rapaziada!


A mulher se amansa beijo
Estudante eu aconselho
Fazer um pano branco
Pra agarrar um pano vermelho
O burro se amansa espora
O covarde se espanta relho

Vamos encerrar sem dar nenhum laçasso mais!

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