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Aprendi nesta vida do bom e do mal
Voei pelo céu e me arrastei pelo barro
Mais de trinta e cinco anos e duzentos e dez defeitos
E toquei a loucura com a ponta dos dedos
Vou olhando-me nas poças
eu não necessito espelho
Sei que sou muito mais guapo
quando não me sinto feio
Nunca me interessou o poder e a fortuna
O que admiro são as flores que crescem no lixo
Onde ficaram teus sonhos? Tens a alma nua
Depois de quebrar a onda, só nos sobrou a espuma
Vou olhando-me nas poças
eu não necessito espelho
sei que sou muito mais guapo
quando não me sinto feio
feio, feio, feio, creio...
He aprendido en esta vida de lo bueno y de lo malo
Me he elevado por el cielo y me he arrastrado por el barro
Más de treinta y cinco años Y doscientos diez defectos
y he tocado la locura con la punta de los dedos
Voy mirándome en los charcos
yo no necesito espejos
sé que soy mucho más guapo
cuando no me siento feo
Nunca me han interesado ni el poder ni la fortuna
lo que admiro son las flores que crecen en la basura
¿dónde se han quedado tus sueños? Tienes el alma desnuda.
Después de romper la ola, sólo nos quedó la espuma.
Voy mirándome en los charcos
yo no necesito espejo
sé que soy mucho mas guapo
cuando no me siento feo.
Feo, feo, feo, creo...