Letras Web

Boemia Blues

Fábula Acústica

13 acessos

De gole em gole, de bar em bar
Desespera meu timbre num canto qualquer
Talvez marginal, quem sabe poeta
Quero minha rima cheirando a neon

De porre em porre, de trago em trago
Caso o descaso com a minha certeza
Da mesa torta a palavra cantada
Desce outra dose que eu afino a entoada

[refrão]
Da mesa posta ao copo trincado
Ao drink virado, a noite vazia
Ode a boêmia, ode a chuva fina
Ode a poesia fria, a madrugada vazia
Ode a boêmia!

Não me oferta teu gosto, dele estou cheio
To farto de oferta de apreço ou desgosto
Não quero o que é certo, não quero atenção
Que a noite me engula e vômite canção

Da minha porta quero a rua, do céu a lua
O compromisso eu desminto, um passo no acaso
O asfalto reluz, a sola se gasta
A cidade sempre amiga brinda odê a boêmia

[refrão]

As luzes dos carros deixam um rastro
Os drinks virados garantem meu porre
Contemplo a cidade e nela me espelho
Assumo meu vício de beber velocidade

As estrelas caminham pra dentro do dia
A grana se acaba, a vontade esvazia
A ressaca me grita na casa virada
Quero antes a incerteza do jazz do que a certeza da vida

[refrão]

Top Letras de Fábula Acústica

  1. Nossos Inimigos Dizem
  2. Abrigo
  3. Na Moda Curta do Poeta
  4. Bonita
  5. Confessionário
  6. Boemia Blues
  7. A Fábula Acústica
  8. Desconcertante
  9. Tempo de Nuvem
  10. Pássaro Azul