Letras Web

Campo à Fora

Fabrício Luíz

24 acessos

Este rio grande mora dentro do meu peito
O poncho negro se abriga em noites charruas
Sigo agarrado acampado nas encilhas
Sou como o vento, deslizando nas planuras.

O mate gordo sorvo na bomba prateada
Chaleira preta, encascurrada no fogão
Trago de canha, costela gorda na brasa
E lá me vou, gineteando a tradição.
E campo à fora me vou, batendo casco na estrada
Sem paradeiro, sem destino, sem morada
E campo à fora me vou, batendo casco na estrada
E a lua cheia ilumina as madrugadas.
Em noite a dentro abro rastros no sereno
Vou campo à fora arrebanhando horizontes
Sobra cavalo pronto pra engolir lonjuras
Sou crina grossa tanto faz por onde ande

O meu cantar é galponeiro e não tem preço
Pois não me entrego a este falso modernismo
Nasci campeiro sou filho das madrugadas
Sina aporreada pra quem nasceu no chucrismo.

Top Letras de Fabrício Luíz

  1. Peleia Dos Botecos
  2. Campo à Fora
  3. Quando a Saudade Bater
  4. Milonga ao Veterano
  5. Vaneira da Tobata
  6. Gineteada Na Fazenda Pinheral
  7. Que Saudade da Minha Terra!
  8. Fazendo Serão
  9. Denominado Campeiro
  10. Só Danço Com Mulherão