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Milênios

Fabio Brazza

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Desde os tempos mais primórdios
De Ethos, Pathos e Logos
Mudam os jogadores mas não muda o jogo
E quem tenta ensinar a verdade como um pedagogo
É visto como culpado e chamado de demagogo
Sucumbe ao fogo aquele que não se adaptar
E se você não captar eles vão te decapitar
É o capital na mão do crápula
Que te aluga e suga o seu sangue mais que o Drácula
E o fraco lá, fadado a viver chucro
Pois descobriram que a miséria é matéria de lucro
Aliás, tudo é lucro em nome da mais valia
Até o ser humano perde a forma e se transforma em mercadoria
Homem cruel, chacina, Palestina, Israel
Torres Gêmeas ou Torre de Babel?
Foi sempre assim, lembra de Cain e Abel?
O homem é o lobo do homem, natureza Maquiavel

Osama ou Barack?
A queda da Dow Jones ou da Nasdaq?
Gaddafi, Abedini ou Mubarak?
A guerra do Kwait ou do Iraque?
A venda de ópio pra China, ou Hiroshima Nagasaki?
Cocaína e o crack, cigarro, álcool e conhaque
E o ser humano nesse palco em destaque
Na defesa e no ataque, sente o baque
Mais um homem-bomba, tic tac

É, o mundo nunca muda, a gente não se ajuda
E chamam isso de evolução
Enquanto o mal de modifica, amigo me explica
Do que adianta ter razão?

É, o mundo nunca muda, a gente não se ajuda
E chamam isso de evolução
Enquanto o mal de modifica, amigo me explica
Do que adianta ter razão?

Aprendemos a história nas paredes que pintamos
Ouvindo, vendo e lendo lindas lendas que criamos
Fizemos o fogo, a fala, a roda, a rede, a bala e os planos
Inventamos mitos, ritos e rotas pelos oceanos
Fomos Homero, fomos meros homens gregos e romanos
Fomo nômades, fomos nomes de lugares que passamos
Mohandas, Mohameds, judeus, muçulmanos
Por castelos e pirâmides, soberbos soberanos

Fomos a fome, fomos infames
Tirados e tiranos
Fomos hereges e heróis, profetas e profanos
Fomos Colombo, fomos quilombo
Fomos Zumbis e zombamos
Fomos colonos em busca de bônus insanos
Somos o ônus de anos
Fomos patronos de tronos, julgamo-nos donos e causamos danos
Somos a soma dos nossos enganos
Fomos o que fomos, e ainda não mudamos
(Somos tão pequenos, somos tão mundanos
Nem mais e nem menos, os mesmos humanos
Somos tão pequenos, somos tão mundanos
Nem mais e nem menos, os mesmos humanos)

É, o mundo nunca muda, a gente não se ajuda
E chamam isso de evolução
Enquanto o mal de modifica, amigo me explica
Do que adianta ter razão?

É, o mundo nunca muda, a gente não se ajuda
E chamam isso de evolução
Enquanto o mal de modifica, amigo me explica
Do que adianta ter razão?

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