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Ciranda

Edu Kneip

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Eu tava na ciranda seco de dar pena
Doido por uma morena, louco pra em relaxar
A lua cheia já dizia oito ou oitenta, eram duas e quarenta
Quando eu fui pra atacar

Malemolente cheguei junto
Com sotaque vagabundo de malandro paraguaio popular
E já sabendo do assunto
A morena sincopada se jogou pra no meu corpo se aninhar

Sarapatel, lua de mel, e o pandeiro tocou
A gente assim, todinho a fim
E o homem dela chegou, o tempo então se fechou
A lua cheia broxou, nossa ciranda acabou

Olhei pra ele, ele pra mim, o pau quebrou
Nosso berreiro era um terror, mas o troféu era um tesão
Ela pedia pra parar nossa batalha
Que amanhã ela trabalha, que não é moleza não

Já era dia de repente
Quando a gente incrivelmente terminou não tendo força pra lutar
Mas a morena tinha sede
Tava a fim de uma esticada, de uns amassos pra poder se consolar

Sarapatel, lua de mel, e o pandeiro tocou
A gente nem, fôlego tem
E a morena chiou, e a morena chiou
E a morena chiou, e a morena chiou...

A noite toda de beijo e abraço, de vida de sonho, de muita ilusão
Êta morena da ginga gostosa, tão boa de ritmo e de divisão

Sarapatel, lua de mel, e um camarada chegou
Ele era assim, todinho a fim
E a morena gostou, o sol brilhante raiou
A vida continuou, ciranda recomeçou.

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