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Cincerreada

Éder Goulart

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Acorda cincerro aragano
Que vou te roubar todo ano
No antigo estilo lageano

Velho cincerro serrano
Por que não bimbalhas?
Puro bronze marcado
Na cadência das cangalhas
Das bruacas, rudes tralhas
Rondas de beira-arroio
Café de cambona, aboio
Sesteada no arreio, cochonilho
Paçoca de charque, sequilho
Cincerro, ligal, arreata, tento
Tradição no rastro do vento

Velho cincerro serrano
Por que não amadrinhas?
Puro bronze timbrado
Pelas certidões perdidas
Nas marchas batidas
Dos chucros orientais
Mulada dos carrascais
Fletes de uruguaiana
Biribas, peçuelo e badana
Varando coxilha e restinga
No rumo de itapetininga


Velho cincerro serrano
Por que não dobras?
Puro bronze cansado
Triste traste largado
Símbolo quase olvidado
Pelos tropeiros e peões
Por tarimbas e galpões
Museus, decorações
Nas taperas e portões
Hoje badalo sagrado
De antiga tropa apartado

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