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Homenagem ao Malandro

Diogo Nogueira

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Eu fui fazer um samba em homenagem
à nata da malandragem,
que conheço de outros carnavais.

Eu fui à Lapa e perdi a viagem,
que aquela tal malandragem
não existe mais.

Agora já não é normal,
o que dá de malandro
regular profissional,

malandro com o aparato
de malandro oficial,
malandro candidato
a malandro federal,

malandro com retrato
na coluna social;
malandro com contrato,
com gravata e capital,
que nunca se dá mal.

Mas o malandro para valer,
não espalha,
aposentou a navalha,
tem mulher e filho
e tralha e tal.

Dizem as más línguas
que ele até trabalha,
Mora lá longe chacoalha,
no trem da central

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