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Medo

Deivid Borba

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Eu vejo as ruas desertas, e a pressa
Eu vejo rostos de um mal que não se cessa
Vejo a fumaça que sobe a avenida
E o veneno que um dia foi vida

Eu vejo os restos do amor que ainda resta
E a esperança na voz de quem não presta
Eu vejo o último olhar e o silêncio... do medo

E a agonia que cai com a chuva
A insegurança se espalha nas ruas
São tantas grades cercando a vida
E estar preso é a melhor saída

Eu vejo poucos roubando de muitos
E a maior voz num silêncio profundo
E se eu cochilo eu já sei o sentimento...é medo

Eu vejo as ruas desertas, e a pressa
Eu vejo rostos de um mal que não se cessa
Vejo a fumaça que sobe a avenida
E o veneno que um dia foi vida

Eu vejo os restos do amor que ainda resta
E a esperança na voz de quem não presta
Eu vejo o último olhar e o silêncio... do medo

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