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Deilson Pessoa

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Não arredo o passo, meu regalo
deixa estar
Nessa corda bamba não sou eu quem vai sambar
Vai tirando o olho, não tem choro nem querer...
Que eu sou nó cego, eu sou carne de pescoço,
Eu tenho cara de bom moço mas sou duro de roer.
Cajueiro macho, sai de baixo, não vai dar
Batuqueiro nato não se pode segurar.
Fecha o teu velório que meu bloco vai passar.
Morre torto pau que já nasce empenado,
Vês que já me deste achado na pancada do ganzá.
Teu amor se engana se não ama meu cantar
Pois do meu floreio é que nasce meu amar.
Passa o amor e passará um tormento,
Só não passa a hora de cantar
Pois quem não aplaude sai de cena e
deixa star

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