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Ouço longe
Sons de primas e de
Bordões
De afinados cavaquinhos e violões
Um toque refinado de tamborim
Um pandeiro alcoviteiro
Bate chamando por mim
É sempre assim
Quando se vai a claridade
Ouço a voz da mocidade
Ecoando nos botequins
Do ronco de uma cuíca
Da voz de um trovado
R ou quando é uma
Garrafa que imita
Repiques de agogô
Ésempre assim
Quando se vai a claridade
Ouço a voz da mocidade
Se espalhando nos botequins
No solo de uma viola
Fazendo um samba-canção
Ou quando a remandiola
Faz um pagode batido na mão
É sempre assim
Quando se vai a claridade
Quem fala na mocidade
É o cavaco e o bandolim
É sempre assim
Quando se vai a claridade
As vozes da mocidade
Sempre cantam pra mim.