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A Um Cantor São-Borjense

Chico Saratt

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Quando eu escuto no silencio da lembrança
Ventos que sopram o passado do lugar
O sentimento vem trazendo como herança
Uma saudade que não cansa de cantar

A sua voz ainda ressoa pelo pago
Luzindo estrelas pela força de um refrão
Era de arreios de campeiros repontados
Cortes de arado no retovo do rincão

Terá surgido pelo rio nas corredeiras
Ouvindo os ventos a correr em seu oficio
Se fez cantor pelo compasso das cachoeiras
Cantava os tempos na poesia de Apparício

Todo cantor tem alma aberta quando parte
Deixa se muito em sua voz ficando assim
Pelos acordes que regaram sua arte
E mesmo longe nunca mais há de ter fim

De melodias se fizeram seus abraços
E sua vida sem querer virou canção
Carlos moreno ficará guiando os passos
De outros cantores que vingarem deste chão
Carlos moreno ficará guiando os passos
De outros cantores que vingarem deste chão

Terá surgido pelo rio nas corredeiras
Ouvindo os ventos a correr em seu oficio
Se fez cantor pelo compasso das cachoeiras
Cantava os tempos na poesia de Apparício

Todo cantor tem alma aberta quando parte
Deixa se muito em sua voz ficando assim
Pelos acordes que regaram sua arte
E mesmo longe nunca mais há de ter fim

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