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A Última Estrofe

Câdido Das Neves

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A noite estava assim enluarada, quando a voz
Já bem cansada
Eu ouvi de um trovador
Nos versos que vibravam de harmonia, ele em
Lágrimas dizia
Da saudade de um amor

Falava de um beijo aapaixonado, de um amor
Desesperado, que tão cedo teve fim
E, dos seus gritos e lamentos, eu guardei no pensamento
Uma estrofe que era assim:

Lua, vinha perto a madrugada, quando, em ânsias, minha amada
Em meus braços desmaiou.
E o beijo do pecado
Em seu véu estrelejado
A luzir glorificou
Lua, hoje eu vivo tão sozinho, ao relento, sem carinho
Na esperança mais atroz,
De que cantando em noite linda
Esta ingrata, volte ainda, escutando a minha voz

A estrofe derradeira merencórea revelava toda a história
De um amor que não morreu. e a lua que rondava a natureza,
Solidária com a tristeza
Entre as nuvens se escondeu.

Cantor! que assim falas à lua, minha história é igual à tua
Meu amor também fugiu. disse a ele em ais convulsos
Ele então entre soluços toda a estrofe repetiu
Lua ...

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