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Ouve Lá Ó Pá

Antonio Mourão

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Ser fadista é ser poeta
Ambos são o produto
Do poder do sentimento
O poeta dá os versos de coração
O fadista poi a alma no colento
Para que o fado possa ter uma expressão
Não importa a facivolem volta do artista
Tem que haver a emoção
Senão então, quem canta
Está tingido que é fadista

Ouve lá ó pá vêm ca vê lá se ficas muito ó que é
pra seres fadista, serás apromado
Pontapé na nota com batota desafinado até
Não pode ser nem épróprio do fado.

Um fadista e um artista é vertical
E não é um pantasista, o coisa tal
Tem a graça da chalassa bem metida
A cantar ao ar, ao mar, foi toda a vida
Mantém sempre com apruvo aquele rumo
que em tempos devida á vidafoi com dão
Chora-se bem a desgraça e não passa
sem dar tudo o que tem sem vir á mão

Ouve lá ó pá vêm ca vê lá se ficas muito ó que é
pra seres fadista, serás apromado
Pontapé na nota com batota desafinado até
Não pode ser nem épróprio do fado. x2

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