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Alexandre Nero e a Maquinaima

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É como resma de papel, maço
Ou bloco de carnaval.
É um bocado, um buquê
É fumaça que trago
Comigo sem ver.
Calango seco, calando cedo
Criado-mudo,
Cego e surdo,
ch
uva passa
Adiante o desejo de ver boa fé.

Sambatown sem platinela
Hermeto Pascoal sem panela
Leminski em Copacabana.
Vivo no num morro do Rio de Janeiro
Eu morro, tomorrow, eles morrem
Representa, presenteia, apresenta boa fé
No horizonte, em linha reta, retilíneo boa fé.

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