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A água derrama seus braços abraçando ao redor da pedra
Escorre decadência do vazio inquieto
Onde o gelo se forma, onde a vida termina
A pedra está pela inundação carmesim engolida
A maré vermelha para além ferida ébana, contorcida
Meu sacrifício se despede nesse rio de memória:
Uma onda para terminar todos os tempos
Aves vermelhas escapam de minhas feridas
E voltam como neve caindo
Para varrer a paisagem; um vento assombrado
Asas sem corpos
A neve, amarga queda da neve
Você deseja morrer nos braços pálidos dela, cristalina
À tornar-se uma ode ao silêncio
Na alma de uma montanha de aves, caído
A cascata palidez
De penas sem espíritos
A neve caiu
E levantou essa montanha branca
Que você vai morrer
E desaparecer em silêncio.
The water pours its embracing arms 'round the stone.
Decay drips from the unquiet void.
Where the ice forms. Where life ends.
The stone is by the crimson blood, swallowed.
The red tide beyond the ebon wound, contorted.
My sacrifice bids farewell in this river of memory:
A wave to end all time.
Red birds escape from my wounds,
And return as falling snow,
To sweep the landscape a wind haunted
Wings without bodies.
The snow, the bitter snowfall.
You long to die in her pale arms, crystalline
To become an ode to silence
In the soul of a mountain of birds, fallen.
The cascading pallor
Of ghostless feather.
The snow has fallen
And raised this white mountain
On which you will die
And fade away in silence.