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No Vale Escuro

Adriano Correia de Oliveira

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Nasci no vale escuro brinquei entre latas
Pulei ao alão andei à pedrada
Escorreguei no muro, caí no jará
Ganhei ao pião a jogar à bola.

Perdi a sacola mais o que trazia
A fugir ao guarda que nos perseguia
Mas que bem sabia faltarmos à escola
Mas que bem sabia faltarmos à escola.

INSTRUMENTAL

Já rapaz crescido sequer fui ouvido
Já rapaz crescido sequer fui ouvido
Só meu pai o quis e entrei p'ra aprendiz
Só meu pai o quis e entrei p'ra aprendiz.

Para uma oficina minha negra sina
Ofício gritado estalo safanão
Era um pau mandado nas mãos do patrão,
Era um pau mandado nas mãos do patrão.

INSTRUMENTAL

Lembrança dos jogos que tanto gostava
Deu-me p'ra pensar que jogo era aquele
Que jogo era aquele que só um jogava,
Que jogo era aquele que só um jogava.

E no outro dia logo que o patrão
Levantou a mão para a bofetada
Peguei no martelo entrei na jogada,
Peguei no martelo entrei na jogada.

INSTRUMENTAL

Mudei de oficina subi de aprendiz
Dobrei uma esquina minha vida fiz
Na escola nocturna meti-me a estudar,
Na escola nocturna meti-me a estudar.

Tenho namorada vamos namorar
Tenho amigos certos trabalhamos lutamos
Pelas coisas da vida que queremos viver,
Pelas coisas da vida que queremos viver.

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