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Tempinho na Rede

Adelmario Coelho

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Faz tempo que a gente não perde um tempinho na rede
A tua boca já não vem com aquela sede, de me amar até o dia amanhecer
A se tu soubesses como cresce, dentro de mim essa tal de saudade
Te sinto como o sol no fim de tarde
Que se esconde para não me aquecer
Faz tempo que você não lembra o que é sentir ciúmes
Até pensei que seu amor virou costume
Mas não consigo me acostumar assim
A se tu soubesses como cresce, dentro de mim essa tal de saudade
Vinha correndo matar a vontade
Do seu corpo aqui perto de mim
Vem cá, me deixa te encher de cheiro
Te faço aquele bom e velho cafuné
Vou te acordar roubando um beijo
Meu bem eu não me vejo
Ao lado de nenhuma outra mulher
Vem cá que eu não suporto essa frieza
Quebra esse gelo e faz de mim o que bem quer
Quando me deito tá sobrando tanto espaço
E eu preciso do seu calor nos meus braços
Vem cá

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