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Homenagem A Gildo De Freitas

Adair de Freitas

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Ouçam gaúchos,
Do rincão de ponta a ponta
Façam de conta
Que o meu canto não é triste
Venho falar
De um homem simples e sem luxo
Um bom gaúcho
Que entre nós já não existe

Eu tenho asco
Dessa tal morte maleva
Que chega e leva
Não pergunta, nem respeita
Levou pra sempre
Pro caminho sem regresso
O rei do verso
Trovador Gildo De Freitas

Para a família
Deste ídolo do povo
Eu que sou novo
Venho dizer com respeito
Que acompanho
Com pesar o sentimento
Que no momento
Também mora no meu peito

Muitos perguntam
Se ele era meu parente
Sinceramente,
Eu não sei se é na verdade
Por ter o mesmo
Sobrenome, não abuso
Me orgulho e uso,
Com respeito e humildade

Hoje seus fãs
Que são milhares nesta terra
Seja na serra,
Na fronteira ou litoral
Ouvem seu canto
Galopeando junto ao vento
Ou mar adentro
Onde o rio vem lamber sal

E o próprio tempo,
Que não para infelizmente
Só vai pra frente
Nem repisa o próprio rastro
Há de mostrar
Que és imortal para teu povo
Nasces de novo
Em cada flor que vem do pasto

Gildo De Freitas,
Espelho dos trovadores
Cantaste as flores,
A saudade e o tormento
Dramas tão tristes
E alegrias sem maldade
Quantas verdades
Brotaram do teu talento

Se alguém quiser
Ter o lugar de rei da trova
Não se retova
Nem se esquece desse nome
E limpa a boca
Toda vez que for falar
Pra não sujar
A imagem bugra desse homem

E limpa a boca
Toda vez que for falar
Pra não sujar
A imagem bugra desse homem

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