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Dulcinéia

A Máquina e o Homem

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Se cada conto fosse pronto
Inversamente oposto
Se toda vírgula não houvesse
Houvesse sempre ponto
Toda história de amor
Seria diminuta
Tantos momentos esquecidos
Tantas glórias e lutas

Não fosse a vida ser vivida como deve ser
Em páginas nem sempre claras
Tantas vezes puídas
Coisas que o tempo faz questão sempre de corroer
Sempre de corroer...

Há no amor um tipo estranho de alucinação
Que torna até o sábio um completo tolo
Que vive só a preencher o coração
Que troca os dias por horas
Que desfaz-se do ouro

Não há moinhos
Que sejam maiores ou mais fortes
Que um sujeito que ama e conta com a sorte
Não há loucura ou clareza
Tudo é feito de amor
Se houvesse luz na tristeza
Não haveria dor...
Não haveria dor...
Não haveria dor...

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