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Xeg

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Sabes que eu tentei mas tudo um dia tem o seu fim
E toda agente cai toda gente tropeça ao tentar ser feliz
Foram essas conversa, supérfluas que um dia o vento levou
Como essas promessas dispersas
Em peças que a que a vida separou

O tempo corrói

As pedras os corações, e toda a ligação quebra
É regra nas relações, mesmos em corações de pedra
Ficas cega com ilusões, depois negas as situações
Só te impões e entregas, em discussões de merda

Pareces uma menina, perigosa repentina
Que só berra e quando erra, ainda quer vencer por cima
Parece sina, silenciosa e assassina
Que nos leva até às trevas, sem nos trazer ao de cima

E hoje palavras são armas, de quem crava navalhas
No corpo na mente e na alma, de quem trava batalhas
Antes estavas nas falhas, agente deitava nas palhas
Para fazer sentimento,o que já só fazemos por rotina

E a retina dos teus olhos, é uma narrativa de um lugar
Onde se rima feriu o orgulho, com o frio das saudades
De um amor que partiu, e nunca mais há-de voltar
De um amor que se partiu, e destruiu em metades

Sabes que eu tentei mas tudo um dia tem o seu fim
E toda agente cai toda gente tropeça ao tentar ser feliz
Foram essas conversa, supérfluas que um dia o vento levou
Como essas promessas dispersas
Em peças que a que a vida separou

Sentia-me a ultima escolha, uns versos que não rimam
Escritos, na ultima folha, e que nunca foram ditos
Uma criança num conflito, que nunca conheceu a paz
Sem esperança eu medito, tudo o que aconteceu atrás

Isto é um adeus vá, não voltes vai que eu também vou
Muitos erros deu tudo errado, culpado eu também sou
Atire a primeira pedra, quem nunca errou
Todos errámos e pedras quem nunca atirou?

Eu atirei me de cabeça
Mas nunca te esqueças querida
O tempo passou e eu hoje estou, de cabeça perdida
O vento mudou e antes que isto aqueça
O sofrimento permaneça
Eu faço que aconteça, a nossa despedida

E te despeças desta vida, que a gente não quer
E que o futuro seja um presente, que o presente nos der
Porque eu caminho sobre brasas, sem noção das respostas
Sinto me sozinho em casa, com uma multidão à porta

O mundo inteiro, a vida inteira, e a minha vida a metade
Meio amor meio desprezo, meio mentira meio verdade
Estava tudo partido ao meio, entre o tédio e a segurança
A insegurança e o receio do novo
Mas hoje passei-me de novo

De rosto erguido, vi vivi tou mais vivido
O meu tempo foi divido, em momentos felizes e sofridos
Nos quais não me arrependo
Com os quais aprendo e no fundo
Iguais a todos os homens, e mulheres neste mundo nascidos

Sabes que eu tentei mas tudo um dia tem o seu fim
E toda agente cai toda gente tropeça ao tentar ser feliz
Foram essas conversa, supérfluas que um dia o vento levou
Como essas promessas dispersas
Em peças que a que a vida separou

Sabes que eu tentei mas tudo um dia tem o seu fim
E toda agente cai toda gente tropeça ao tentar ser feliz
Foram essas conversa, supérfluas que um dia o vento levou
Como essas promessas dispersas
Em peças que a que a vida separou

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