Letras Web

Cerveja Quente

Tião Carreiro e Pardinho

28 acessos

Numa venda beirando a estrada
No recanto do nosso interior
Certo dia chegou um granfino
Exibindo chapéu de castor
Para morena dona da venda
Disse, pago o preço que for
Mas eu quero cerveja gelada
Porque não suporto o calor

Desculpando respondeu a moça
Gelada não tenho nenhuma
Eu só tenho cerveja quente
Gelo puro aqui não se arruma
O granfino falou de modo arrogante
Eu não faço questão alguma
Se for quente igual a você
Juro que bebo até a espuma

A morena tentou retrucar
O granfino na hora inpedia
Segurando o braço da moça
Quis beijar sua face macia
Ela puxou um trinta e oito
Atirou sem fazer pontaria
E furando o chapéu do granfino
Que de medo de joelhos caia

O granfino tremendo na mira
Goela a baixo a cerveja descia
Bebeu toda cerveja da venda
Enxugando todo suor que descia
Ao pagar não esperou o troco
E na curva da estrada sumia
Aprendeu a respeitar mulher
De cerveja pegou alergia

Top Letras de Tião Carreiro e Pardinho

  1. Boiadeiro de Palavra
  2. Rosinha e Catimbau
  3. Terra Roxa
  4. Boi soberano
  5. Caçador Do Ivinhema
  6. A Vaca Já Foi Pro Brejo
  7. Oi Paixão
  8. Padecimento
  9. Saudosa Vida de Peão
  10. Caçador