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Burro ligeiro

Tião Carreiro e Pardinho

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Comprei um burrão ligeiro, lá pras bandas do Jaú
Mandei fazer um arreio, da sola do couro cru
pra nós viajar cantando no Brasil de norte a sul
Comprei uma viola boa
porque nós não desentoa quando canta um cururu

Enfrentei a vida dura pra poder "arcançar" a glória
Hoje eu entro nos fandango, sempre saio com a vitória
Também sou compositor, faço moda na memória
Dentro de uma cantoria eu quero morrer um dia, mas deixo o nome na história

A sina de um cantador é somente Deus quem dá
não adianta forçar o peito quem não nasceu pra cantar
Eu canto sem fazer força, minha voz é "naturar"
Sou filho de Araçatuba, quero ver quem me derruba nos torneio que eu entrar

Não gosto dos invejoso, a inveja matou Caim
Sou um caboclo de verdade, foi do interior que eu vim
gosto de ajudar os colega do começo até o fim
Sei que Deus vai dar dobrado o que desejam pra mim

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