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No teu viver,
Que tens um cabaré de moradia,
Iras ouvir,
As notas desta triste melodia,
Sem palavras, a levar a cada instante,
O remorso ao teu perverso coração,
Fazendo-te sentir as noites tristes,
E os dias negros como a tua traição,
Perdoa-me se ao fim,
O manto da desilusão,
Cobriu-te, varrendo sempre o teu caminho,
E os que outrora mendigaram teu carinho,
Com desprezo de pagarem,
O presente recebido,
Tua vida, de perdida,
E como sombra há de seguir,
Sem cessar, hás de ouvir,
Sempre, esta canção !...