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Ela vem sorrateira e castiga
Bem companheira, corróI e mastiga/
Intriga e dóI, dóI na alma pq desliga
Você de algo q seu coração 'inda abriga/
É tipo, ir embora ou irem embora, ora
Só q o mundo é tão grande lá fora/
É egoísmo seu querer alguém pra sempre do seu lado
Esse é o final do filme que deixa seu olho marejado/
Eu mesmo já protagonizei, tantos finais que sei
Essas idas/
E vindas me tornaram expert em despedidas, espere
Por mais calejado que eu seja, ainda fere/
Reles, mortal, zeles pelo que tem na mão
Minha vida é andar por aí igual gonzagão/
Vivão... Só trago uma denúncia em tom de queixa
Essa maldita saudade que não me deixa/
Refrão
Ela, aperta o peito, vela, põe no leito
Sela, um nó que num pode ser disfeito/
Ela, causa efeito, gela, que despeito
Trela, põe marmanjo pra fazer tudo do jeito dela/
Viu? Onipresente
Vai, com quem partiu e geralmente,
Quem fica tbm sente/
Um vazio q escraviza
É a presença de tudo, menos daquilo que vc mais precisa/
É a passagem de volta antes mesmo da ida
A mensagem não lida, a ligação perdida/
A direção divida na mente
É bonito na teoria mas na prática é bem diferente/
Entende? Combustível só pra quem já viveu
Difícil escapar, mesmo sendo tão previsível/
Saudade, lá vem a fera que devora
Quem me dera, pudera eu mata-la agora.../
Refrão
Di melo:
Olha essa saudade
Que devora, e que deflora
O meu coração, dóI maltrata
Desarvora, é sem compaixão
Estremece e que machuca
Causa mesmo uma devastação
Traz revolta e as vezes tédio
Também muita mortificação
Acarreta sofrimento deixa um
Mar de solidão - quanta devagostenia
Que tormenta que desolação
Maldita saudade