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Amargurada

Pedro Bento e Zé da estrada

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Não suportando a sua ausência eu a procurei
E ao chegar num falso ambiente eu a encontrei
Pelas cortinas de uma janela eu vi meu amor
Trocando beijos, nos braços de outro, eu chorei de dor.

A longa noite calma foi passando, veio a madrugada
Embriagada debruçou-me na mesa, sozinha ficou
Amargurada pela grande mágoa tinha em suas mãos
Era o retrato do dia sagrado da nossa união.

Chamei seu nome, ela conheceu, veio me abraçar
Quis beijar-me, mas o s seus carinhos eu não aceitei
E dos teus olhos vi quando caíram lágrimas de dor
Por compreender que chegou ao fim de um grande amor.
Dei meu adeus aquela mulher, que foi minha vida
E do deu dedo tirei a aliança que uniu nosso amor
Saiu chorando e na sombra da noite desapareceu
Desiludida, seguindo o caminho que o mundo lhe deu.

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