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Mauro Moraes

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Deito o corpo na presilha
Firmo o laço, meto um tombo
Sou do lombo do cavalo
E o pealo é minha poesia

No caminho em que me encontro
O tema não tem reclame
Fronteira não tem arame
Na estância do meu silêncio

Nesta vida descuidado o verso enverdece as macegas
O berro empurra o fiador e o resto enseba as canelas
Disparando da ousadia que invade meus argumentos

Donde a trova se repete reclamo conhecimento
E nunca durmo nas palha com as garra sentando o pelo
De uma dor mal costeada nas cordas do meu violão

(E não tem de vamo vê
Depois que pego a escrever
Ovelha não é pra mato
E mágoa é pra esquecer)

Se de pronto canto flor!
Impaciento as posturas
Falta invido aos calaveras
E carancho não se mistura

Donde o campo encontra as casa
A palavra é meu batismo
Um galpão sem livro
É um corpo sem alma

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