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Bóia Fria

Juliano Cezar

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Levantam cedo, madrugada todo o dia
Sobem na carroceria do caminhão que lhe esperam
Amontoados feito gados, lá vão eles
Cumprir o destinos deles de pesadelos e guimera

Homens, mulheres, crianças de todas as idades
Todos com a mesma ansiedade de cumprir sua jornada
Vão prosseguindo sempre nessa corda bamba
Sabendo que a morte ronda em cada curva de estrada

Dia e noite, noite e dia
É João e é Maria
Dia e noite, noite e dia
São pingentes, bóias frias

Qualquer perigo é pouco, quando a fome aguça
Mesmo na roleta russa da carroceria cheia
Vão pro trabalho, mesmo não tendo salário
Tudo bem são operários, feito abelhas na colméia

Homens de aço, com a força da humildade
Vivem a dura verdade, deixam seus sonhos de lado
Olhar cinzento, rosto amargo, cicatrizes
Mas ainda são felizes sob um toldo de encerado

Dia e noite, noite e dia
É João e é Maria
Dia e noite, noite e dia
São pingentes, bóias frias

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