213 acessos
Desperta, Romeno!
Desperta, romeno, deste sono de morte,
Em que te mergulharam os bárbaros tiranos!
Agora ou nunca toma nas mãos a tua sorte,
À qual se curvem mesmo teus rivais desumanos!
Agora ou nunca demos as provas para o mundo
Que em nossas veias corre um sangue de romano,
E que em nosso peito o orgulho mantemos bem profundo
Triunfador na luta, um nome de Trajano!
Olhai, vultos grandiosos, Mihai, Estefânio, Corvino,
A romena nação dos vossos descendentes,
Com o braço armado, com o fogo dos vossos paladinos,
"Liberdade ou morte!" bradamos todos.
Com a sacra cruz à frente! nossa arma e nossa história,
Divisa é a liberdade que um santo sonho encerra:
Melhor morrer na luta, mas cobertos de glória,
Que outras vez ser escravos em nossa velha terra!
"Desteapta-te, Romane!"
Desteapta-te, romane, din somnul cel de moarte,
In care te-adancira barbarii de tirani!
Acum ori niciodata croieste-ti alta soarte,
La care sa se-nchine si cruzii tai dusmani!
Acum ori niciodata sa dam dovezi in lume
Ca-n aste mani mai curge un sange de roman,
Si ca-n a noastre piepturi pastram cu fala-un nume
Triumfator in lupte, un nume de Traian!
Priviti, marete umbre, Mihai, Stefan, Corvine,
Romana natiune, ai vostri stranepoti,
Cu bratele armate, cu focul vostru-n vine,
"Viata-n libertate ori moarte!" striga toti.
Preoti, cu crucea-n frunte! caci oastea e crestina,
Deviza-i libertate si scopul ei preasfant,
Murim mai bine-n lupta, cu glorie deplina,
Decat sa fim sclavi iarasi in vechiul nost' pamant!