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Por Vício e Farra

Fabiano Bacchieri

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Ginete é a alma taluda marco
Pega o rastro da explosão
Acorda torto sentindo um quarto
Que espora é o hino daquele chão

Por mais torena que seja o guapo
Respeita a vida se curva ao céu
Protege o vício aparecida
Imagem santa do seu chapéu

Tropilha é o centro do ritual
Pois brotam ânsias desassossegos
Mirando pingos na manga inteira
Do brete é um pulo pra embuçalar
Esquecem rumos pro tal sorteio
É tiram sorte pro seu sombreiro
Vedando urco bufando anseio
Ritual incerto do seu sonhar

Quando embuchado lá no palanque
Nem mesmo o taura que vai pra guerra
Já sai sentado medindo as rédeas
Levanta os pés, lonqueia e ferra
Larga ao calanto, voando ao peso
Se toca o braço, charqueia a vida
Não resta tempo é tranpa gengua
Baiana faca, lunanca e chica

Respeita é a marca da gineteada
A esconder gestos bem na partida
Calçou garrões, pisou piquetes
Campana é o sonho aparecida
Quando o destino tentear a vida
Mudando o rumo sem dar quartel
Nos bastos ao tombo é uma partida
Campana é o grilo do sonho ao céu

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