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Eu vi a semente no chão do Rio Grande
E o bater de cascos de adaga na mão
Plantando colhendo verdades de um povo
Sorvendo descaso no seu chimarrão
Vi que a humildade servida na mesa
Nos traz incerteza nos rouba a razão
Engorda a nobreza, carregam riqueza
Deixando pobreza sem ter compaixão
E vi um índio erguer-se a tirania
De mãos vazias pelear pelo rincão
Firmando um brado da raça guerreira
Aqui tem fronteira o amor do coração
Poeira, cavalo e a própria bandeira
Serviram de esudos pra um taura pelear
Poeira, cavalo e a própria bandeira
Serviram de escudos pra um taura pelear
Serviram de escudos pra um taura pelear