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Vida e Morte de Vaqueiro

Eliezer Setton

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É tarde de sol, o chão está quente
A poeira, o mormaço, um vaqueiro valente (2x)

É o Zé da Maria com toda certeza,
Rei das vaquejadas da redondeza
Um murmúrio contido, a atenção concentrada
O abrir da cancela ao sinal da largada

Vem lá o Rei em disparada
Pegar o boi na derribada (2x)

Com seu braço forte
A coragem na frente
É a queda do boi
Olhe o povo contente (2x)

É uma gritaria, é o boi derrubado
O vaqueiro sorri pelo povo aclamado
É motivo de festa, cachaça e alegria

Eita, cabra da peste esse Zé da Maria (3x)

É tarde e o sol esfriou de repente
A poeira, um flagelo, um boi mais que valente (2x)

Pobre Zé da Maria arrancado da sela
Viu que a hora marcada por Deus era aquela
Não gritou, não tremeu, defendeu-se a seu jeito
Até uma pontada varar o seu peito

Ei, boi! Firme na largada
Ei, boi! Bom de vaquejada (2x)

De braços abertos
No chão estirado
É a queda do Rei
Olhe o povo calado (2x)

É um reboliço, é um Deus nos acuda
É Maria chorando, é o Zé carregado
O sangue empoçado, a poeira cobria

Acabou-se o reinado do Zé da Maria (3x)

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