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Refém do Enredo

Eliezer Setton

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Sem querer me vingar de ninguém
Sem querer dar o troco ou cobrar
Sem querer que ninguém diga amém
Só querendo amar

Sem querer ir de carro ou de trem
Sem querer correr mundo ou voar
Sem querer enxergar mais além
Só querendo andar

Quem não sabe o que eu sou é quem diz
Que eu estou por um fio por um triz
Que eu sou coxo e por isso eu vou cedo

Desse jeito é que eu sei ser feliz
Só me meto onde cabe o nariz
E o que me faz tremer é o frio
Não o medo

Se o "seu rei" desfizesse o que eu fiz
Boca de forno! "Caraxis"
E se a vida quebrasse o brinquedo

Mas se a dor me concede um surcis
Ai de quem me encontrar vis-a-vis
Ai de quem se tornar o refém
Do meu enredo

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