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Guri do Campo

Cristiano Quevedo

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Aprimorei o faro nas esquinas
Entrei na dissonância dos mendigos
Na praça conversei com muito velhos
E andei nos seus caminhos percorridos
Eu fui guri do campo na cidade
Com a mesma liberdade das distâncias
Apenas o meu verso é que mudou
De doce se amargou
Chorou infância

No mais eu não mudei
Ainda canto milongas no violão, que é mais um vício
E busco na janela a inspiração
Falando de um galpão neste edifício

Eu quero manter vivo o que sorri
No tempo que eu nem vinha na cidade
E agora, que ironia, eu sou saudade
Querendo achar o tempo que perdi

Eu fui guri do campo na cidade
Com a mesma liberdade das distâncias
Apenas o meu verso é que mudou
De doce se amargou
Chorou infância

No mais eu não mudei
Ainda canto milongas no violão, que é mais um vício
E busco na janela a inspiração
Falando de um galpão neste edifício

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