Letras Web

Depois do Mal Feito, Chorar Não É Proveito (1985)

Arrastão de Cascadura

10 acessos

Eu me vesti de natureza
Me bordei com poesia
E num rio de saudade
Mergulhei, mergulhei nesta folia
Sou eu, as Sete Quedas que você matou
Pedaço de floresta que você, sei lá
Sou eu, a borboleta que beijava a flor
Eu sou o passarinho que cantava o amor
Sou eu, sou eu, sou eu
O arco-íris que enfeitava a serra
Sou eu, sou eu, sou eu
A luta pelo pouco que ainda resta

Ai, eu sou
Ai, eu sou
Retalho das belezas (Bis)
Que o progresso lentamente exterminou

Essas mãos que se uniram
Construindo nova fonte de energia
Que se unam bem mais fortes
Em defesa da ecologia
Quem não se lembra
Da trovoada e o temporal
O povo irmanado nas campanhas
Pagando o preço da destruição
Na inocência da infância
As criancinhas vão cantando esse refrão

Que mundo é esse, mamãe
Que mundo é esse
Que até parece que está
Chegando ao fim
Que mundo é esse, mamãe
Que mundo é esse
Que se maltrata a natureza
Tanto assim

Top Letras de Arrastão de Cascadura

  1. Talaque, Talaque, o Romance da Maria Fumaça (1978)
  2. Rudá, o Deus do Amor (1981)
  3. As Icamiabas (1996)
  4. O Conto Lendário de Marabá (1984)
  5. Paço de São Cristóvão: do Palácio Real Ao Museu Nacional, 200 Anos de História
  6. Oju-obá, Os Olhos do Rei (1997)
  7. Um Talismã Para Iaiá (1977)
  8. Da Lapinha Ao Coreto, Um Folguedo Popular (1979)
  9. A Procura da Sorte (1991)
  10. Zezé Um Canto de Amor e Raça (1989)