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Bezerra da Silva - Um Produto do Morro Prova e Comprova Sua Versatilidade

Antonio Carlos

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Se o Rio samba
Sambario é quem me leva
E quem é Bambas não dá mole pra caô
Fazer a cabeça tem hora
Couro come e não demora
Foi assim que o morro ensinou

Malandro é malandro, mané é mané
Bamba de fato bota a banca e diz no pé
Fala aí, Bezerra
Do Nordeste, da tristeza
De um povo sofredor
Que não perdoa dedo-duro delator
Aperta e acende agora
Que o preço da glória só conhece quem pagou
Se há miserê lá no barraco
É porque há 171 engravatado

Pega eu (pega eu), pega eu (pega eu)
Se a boca é boa (bis)
Me devolve o que é meu

A favela é assim
Um problema sem fim, exclusão social
Afinal, quem será o tal ladrão
O sambandido ou o poderoso chefão?
O delegado é quem mandou averiguar
Se a cocada é boa, todo mundo quer provar
Quem vai? Quem vai querer?
Sequestrar a minha sogra
Tem piranha pra valer
Na periferia, fui vivendo e aprendendo
Não dar mole pra Kojak
Enfrentar o sofrimento
Sair de pinote, ser malandro é isso aí
Muito bem conceituado, ponta-firme até o fim

Na batida do tambor
Salvando São Murungar
Bato cabeça, me ajoelho no gongá

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